Quando a rede está lenta, quem é o “culpado”? É dessa forma que a maioria dos usuários na ponta pensa.

 

Por trás dessa pergunta provavelmente existe um desafio de gestão ou de dimensionamento de recursos, que toda empresa está sujeita. Será que é o seu link de internet que está lento? Será que houve um ataque distribuído de negação de serviço? Talvez o gargalo seja o roteador que não suporta o perfil de tráfego? Ou ainda as políticas de distribuição de banda não atendem as necessidades críticas da rede?

O fato é que quanto mais cresce, a empresa necessita de mais recursos para garantir sua operação. E a eficiência dos serviços de TI está no centro desse desafio.

Para conectar um ponto A com um ponto B dentro da sua empresa, ou permitir o acesso de um usuário a um repositório de informações ou até a um software específico, é preciso construir uma arquitetura de rede eficiente. E, para isso, é fundamental dimensionar o número e especificações técnicas dos equipamentos necessários para alcançar bom desempenho dos recursos e segurança das informações.

Esse é um desafio comum para PMEs.

Por quê?

As pequenas e médias empresas dificilmente têm profissionais de TI na sua folha de pagamento e frequentemente contratam consultores generalistas para realizar a manutenção dos recursos de TI para a operação.

O que muitas empresas não sabem é que equipamentos como firewalls, switches, roteadores etc. são essenciais para assegurar o bom funcionamento dos recursos de produtividade dos usuários.

Por isso, o investimento nesse tipo de tecnologia esbarra em obstáculos.

Quando a empresa vai demandando novos recursos para funcionar – novas estações de trabalho, dispositivos IP, conexões com a nuvem, datacenters externos etc. – por vezes o generalista não tem o conhecimento sobre a tecnologia ou sobre as necessidades da empresa para saber dimensionar os recursos para o bom funcionamento do ambiente.

Como escolher os equipamentos corretos para a gestão de sua rede?

Por isso, frente ao desafio de identificar corretamente os dispositivos necessários para gerir o desempenho de sua rede, é importante avaliar os seguintes fatores.

O número de usuários

Frequentemente, a informação fundamental para dimensionar corretamente os hardware necessários para o funcionamento de rede é o número de usuários ou o número de dispositivos IP. No entanto, nem sempre essa é uma informação suficiente.

Por exemplo, os usuários que utilizarão os recursos da rede têm perfis distintos; utilizam aplicações específicas; precisam de velocidade ou taxa de conexão diferentes. Em outras palavras, o número de usuários não é uma informação comparável se você considera as cargas de trabalho de um colaborador do marketing, do financeiro ou de um vendedor.

Imagine que seu técnico dimensiona o número de usuários em X, sem considerar que, no final do mês, o setor financeiro precisará do dobro de recursos para fazer a folha de pagamento rodar.

Será que as outras equipes podem parar suas atividades para a folha rodar? Ou o atraso na folha será bem recebido pelos funcionários?

As especificações técnicas

Outra informação relevante para dimensionar os recursos de sua rede serão as informações técnicas dos produtos (datasheet).

Vale observar as diferenças entre o volume de tráfego, as taxas de transferência e a velocidade de conexão, por exemplo.

Mas é claro que cada fabricante utiliza testes diferentes para determinar as métricas alcançadas pelos seus produtos.

Portanto, para confirmar as informações apresentadas nas especificações técnicas, vale a pena realizar os testes gratuitos e até evoluir para realizar uma Prova de Conceito (POC) do produto.

As atividades na rede

É importante considerar quais atividades são regularmente realizadas com apoio dos recursos da sua rede.

Por exemplo, considere que a sua empresa precise aplicar inspeções de tráfego SSL para identificar e controlar o uso de aplicações da internet ou aplicações em nuvem. O uso de criptografia gera altos custos computacionais e as empresas precisam dimensionar de forma correta esta camada de proteção para não estrangular suas redes. Ou seja, dimensionar o número de usuários não é factível.

Uma alternativa seria não inspecionar tráfego SSL. Mas será que não inspecionar tráfego criptografado é uma opção adequada frente aos desafios atuais?

A perspectiva de mudança

Toda empresa tem uma perspectiva de crescimento. Portanto, é essencial avaliar quais são as metas de seu negócio e considerar investir em soluções que sejam facilmente escaláveis.

Prospecte o crescimento previsto da empresa nos próximos anos (número de funcionários, contratos de prestação de serviço, filiais etc.).

E ainda contraponha esse estudo ao TCO (custo total por propriedade) e o ROI (retorno sobre o investimento). Assim, além de investir em recursos adequados para que a sua rede funcione com ótimo desempenho, é possível prever se o seu investimento também tem uma boa relação custo-benefício.

Afinal, o que preciso para dimensionar a rede corretamente?

Não há receita de bolo, pois cada empresa tem necessidades muito peculiares. Mas, em geral, para dimensionar corretamente, não se pode deixar de fora os seguintes fatores:

  • Número de usuários simultâneos;
  • Horários de pico de atividade;
  • Número de pacotes por segundo;
  • E-mails por segundo;
  • Perfil do tamanho dos pacotes;
  • Throughput da rede aceitável; e
  • Número de transações SSL por segundo.

Vale sublinhar que quanto mais informações você conseguir levantar no mapeamento, mais apurado será o resultado de sua análise.

Erros de dimensionamento podem custar caro

O investimento em segurança é fundamental, mas se feito sem a devida avaliação de todas as contingências, pode causar grandes prejuízos para uma empresa. Imagine investir em tecnologias que não entregam o que prometem para a sua rede?

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