Não há uma semana em que não testemunhemos notícias sobre novas ameaças, mais perigosas e abrangentes.

 

Empresas cuja produtividade foi afetada, cujos dados confidenciais foram expostos ou que tiveram ativos comprometidos. As ameaças estão em todos os lugares: suas aplicações corporativas podem guardar brechas diversas, seus funcionários podem estar despreparados para identificar golpes, sua política de segurança não está sendo seguida a rigor.

Em outras palavras, dizer que o risco cibernético é real não significa apenas um efeito colateral da transformação digital, significa algo ainda mais próximo da sua realidade. A sua empresa pode efetivamente ser vítima de um ataque cibernético.

Mostramos no blog Como responder a um incidente de segurança? que ter um plano de resposta a crise é fundamental para retomar sua operação com agilidade, sem experimentar perdas extensivas. No entanto, o cenário mais favorável é aquele em que você assume as rédeas da gestão da segurança corporativa e se antecipa a um potencial ataque. Afinal, sofrer um ataque cibernético não é mais questão de “se” e, sim, de “quando”.

Política de segurança importa

A política de segurança separa as empresas com perdas imensuráveis daquelas que têm mais sucesso em proteger seus ativos. E para que servem as políticas? Elas estabelecem normas, procedimentos, além de determinar as responsabilidades de cada usuário para proteger as informações e ativos da organização.

De forma mais simples e direta, em acordo com os objetivos da organização, a política gerencia o que é permitido e o que não é:

  • Regras de acesso a serviços e aplicativos online e na nuvem;
  • Padrões e procedimentos de autenticação de usuários;
  • Permissões de acesso a informações privadas internas ou a conteúdos e destinos externos de acordo com os perfis/níveis de usuários – habilitando a restrição às informações/segmentos sensíveis;
  • Implementação de recursos gerenciáveis pela equipe e definidos pelos gestores de TI;

No entanto, definir uma política e não assegurar que seus padrões são respeitados dentro da organização é um fator de insegurança para todos os usuários e ativos.

Toda organização deve criar uma política de segurança que atenda suas necessidades, assegurar seu cumprimento por todos os usuários, além de revisar periodicamente.

Um passo à frente

O desenvolvimento de uma política de segurança irá direcionar os seus esforços para prevenir as ameaças digitais. Essa é a principal lição do processo. Em termos de segurança da informação, os riscos sempre irão existir e a função da política é administrá-los. Para ajudá-lo a criar um processo eficaz de mitigação de riscos, as etapas a seguir são de grande relevância:

Priorize o tipo de risco: Como definir uma estratégia para responder aos incidentes? Primeiro passo é entender cada tipo de impacto. Ou seja, priorizar os riscos de acordo com o impacto em seu negócio. Por exemplo, o vazamento de informações de cliente é mais relevante do que a indisponibilidade de uma estação de trabalho específica. A categorização dos riscos de acordo com seu impacto ajuda a definir os passos do plano de correção.

Treine, treine, treine: em termos de segurança da informação, o fator humano deve ser acompanhado de perto. A maioria dos usuários desconhece as melhores práticas ou a política de segurança da organização. Por isso, educar a seus colaboradores sobre o cenário de ameaças digitais é um recurso importante. Por outro lado, treinar sua equipe significa capacitar os técnicos de modo excelente para lidar com os incidentes, se ou quando ocorrerem.

Reúna uma equipe dedicada a remediação: Sempre que possível, é importante montar uma equipe/comitê para responder aos incidentes de segurança. Vale priorizar diferentes expertises para lidar com os diferentes tipos de problema que podem surgir. Uma vez definindo esse comitê, é necessário capacitá-lo. O grupo responsável por responder a incidentes deve estar bem preparado, o que significa conhecer em detalhes a política de segurança, a estratégia, as prioridades etc.

Documente e comunique: Estar preparado para documentar um incidente é importante por dois motivos: em primeiro lugar, para reunir provas de um ato criminoso. O segundo motivo é revisar a documentação de incidente e estudá-la como meio de preparação para incidentes futuros. É igualmente relevante ter um plano de comunicação de incidentes, tanto para compartilhar informações e recomendações com seus públicos internos, como para reportar a clientes, acionistas e outras autoridades, por exemplo.

Escolha as suas armas: Toda a preparação para enfrentar potenciais incidentes de segurança sem os recursos tecnológicos adequados será em vão. Qualquer empresa, seja ela pequena, média ou uma grande corporação, precisa considerar em seu plano quais software e hardware são necessários para proteger de forma permanente seu ecossistema, além de definir as ferramentas cruciais para responder aos incidentes.

As ferramentas são variadas e se complementam em uma abordagem em camadas endereçando diferentes riscos: firewalls para monitorar tráfego, túneis criptografados para habilitar comunicações remotas com segurança, módulos de proteção avançada para combater malware desconhecido, bases de inteligência de segurança atualizadas para dar suporte a todos os recursos – além de outras diversas ferramentas. Cada tipo e porte de empresa precisa avaliar quais ferramentas são importantes.

Como as ameaças digitais evoluem a cada dia, a principal tendência em termos de tecnologia para evitar a exploração de possíveis falhas de configuração no seu sistema, é a adoção das ferramentas de você gerenciamento de vulnerabilidades e compliance, que são capazes de ajudar sua equipe a assegurar a política de segurança. Este tipo de ferramenta é capaz de prever quaisquer condições de vulnerabilidade em seu ecossistema, acelerando o processo de remediação.

Os desafios de segurança da informação são crescentes, mas os recursos disponíveis para enfrentar esse cenário também. Seguindo a política de segurança e estando preparado para agir caso uma ameaça atinja a sua empresa, seus danos serão consideravelmente menores.

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