Você já deve ter ouvido falar que prevenir é o melhor remédio. O que poucos se atentam é que o velho ditado popular faz todo o sentido quando pensamos em uma internet mais segura. Além de buscar o novo, é fundamental que o processo de inovação esteja atento ao que é necessário para mitigar os riscos de todas as formas e tipos. Ainda mais em uma era em que nossa conexão (virtual) com o mundo ganha valor na mesma velocidade em que vira alvo de novas ameaças.

Não por acaso, inclusive, este tema tem uma data específica no calendário: há mais de uma década, a segunda terça-feira da segunda semana de fevereiro marca o Dia da Internet Segura – no dia 8 de fevereiro, em 2022. O Safer Internet Day, como é conhecido em inglês, é uma iniciativa anual (e global) criada justamente para conscientizar os usuários e as organizações sobre a importância de se colocar em prática medidas para a utilização segura, ética e responsável da web.

A preocupação se justifica e cresce ano a ano. Basta uma rápida pesquisa na Internet, por exemplo, para ver pesquisas apontando o crescimento nas tentativas de fraudes e ataques cibernéticos. No ponto de vista das empresas, por exemplo, um recente estudo da Deloitte destaca que 41% das organizações brasileiras já sofreram algum tipo de ataque virtual – e 90% dessas companhias acabaram investindo e reforçando suas estratégias de cibersegurança apenas após a violação já ter ocorrido.

Como podemos reverter este cenário? A resposta mais prática é fazer o básico antes mesmo que uma tentativa de fraude, roubo ou vazamento de dados aconteça. Vale estabelecer que o básico, nesse caso, deve incluir uma tríade bastante simples: investir em equipe, maximizar a orientação das pessoas e cuidar da tecnologia.

Disseminação de conhecimento

Conhecer mais sobre as ameaças e como evitá-las, sem dúvida, é um ponto necessário para que as redes sejam espaços mais seguros para todos. Da mesma forma como trabalhamos para educar as crianças, é importante que as organizações também mostrem o papel dos usuários como agentes da segurança dos dados e de todo o conjunto de equipamentos e pessoas que, hoje, vivem interligados. Estimular a análise crítica de sites, links e de conteúdo, por exemplo, certamente ajudar nessa longa jornada de amadurecimento e constante cuidado com a proteção virtual.

Capacitação de equipes

Hoje, o Brasil e o Mundo vivem um grande apagão de profissionais de cibersegurança e, por isso mesmo, é chave que as lideranças trabalhem para capacitar seus times de uma forma prática e adequada, muitas vezes levando talentos de outras áreas de tecnologia para a atuação nos projetos de cibersegurança.

A preparação das pessoas tem ganhado ainda mais espaço como uma medida central para a proteção virtual, pois estamos vivendo um era “híbrida”. Com empresas inteiras migrando pelo menos parte do expediente de suas equipes para ambientes remotos, é necessário que a infraestrutura de segurança digital das companhias também acompanhe essa transformação, permitindo aos times de cibersegurança uma melhor capacidade de antecipar, mitigar e evitar ameaças – o que pode ser começar a ser feito com a adoção de ferramentas básicas como Firewalls, VPNs, UTMs e outras soluções especificas para a filtragem de conteúdo e gestão de perímetros completos de rede.

Investimento em Cibersegurança

Estima-se que, somente em 2021, os crimes virtuais movimentaram cerca de US$ 6 trilhões, o que supera (por muito) o investimento global em segurança da informação, projetado para aproximadamente US$ 150 bilhões no último ano.

O déficit na relação investimento e custo da área de cibersegurança é enorme, mas não pode esconder a necessidade de se atualizar também boa parte do investimento que já é feito ao redor do globo. Explicando melhor: é possível comparar a tecnologia do início do século com agora? Então, como podemos impedir os crimes sofisticados do nosso cenário atual, investindo em estratégias e soluções tradicionais e despreparadas para o mundo digital?

Deve-se deixar claro que um plano de prevenção efetivo para esta questão não é aquele que envolve tecnologias antigas e recursos super complexos. Ao investir em tecnologia de cibersegurança adequada ao dia a dia das operações, contar com profissionais bem treinados e levar mais conteúdo e orientação aos usuários, empresas ganham uma chance de prevenir as portas mais simples de contaminação – que são justamente as mais usadas. Ter uma abordagem segura começa em agir com esse pensamento e buscar soluções eficientes. Resta saber, apenas, quem está pronto para entender e colocar essas ideias em prática, sem colocar o futuro dos negócios em risco.

Leia também: Principais tendências e ameaças para a Cibersegurança em 2022

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